Formação de Agentes de Sensibilização em Competências Interculturais

Por: Marta Pereira e Inês Granja

Nos dias 8, 9 e 10 de Julho, decorreu a Formação de Agentes de Sensibilização em Competências Interculturais, no âmbito do projeto Intercultural Educators

Financiado pelo Conselho da Europa, este projeto anual da RPCI visa ampliar as competências e os conhecimentos no âmbito da interculturalidade, de staff das autarquias, profissionais de ensino, crianças e jovens. O projeto abrange as 19 Cidades da Rede Portuguesa das Cidades Interculturais, sendo Barcelos, Oeiras, Paranhos e Porto as cidades envolvidas no consórcio de gestão deste projeto. 

A Formação de Agentes de Sensibilização em Competências Interculturais incidiu no desenvolvimento de competências interculturais, a nível individual e organizacional, e tem em vista a implementação de ações locais de sensibilização pelas pessoas participantes. Esta atividade vem responder à necessidade de uma maior sensibilização em ambientes escolares e de mais formação em competências interculturais manifestada pelas Cidades. Procurou-se aumentar a capacidade de gerir as interações interculturais, incluindo a comunicação intercultural; desenvolver a confiança em navegar com sucesso em ambientes diversos; potenciar a adesão e compromisso com políticas e práticas interculturais; e fomentar a aquisição de competências para conceber e promover políticas públicas ou projetos que fomentem uma abordagem intercultural, aumentando a sua eficácia.

Na Formação participaram 25 pessoas de 13 entidades: staff das quatro Cidades do consórcio do projeto, docentes das mesmas cidades e também de Famalicão, mediadores interculturais das Cidades e de outras organizações da sociedade civil e, finalmente, profissionais de associações locais (das áreas da sociologia, psicologia e serviço social). Estiveram representadas a  Associação de Paralisia Cerebral do Porto (APPC)/CLDS 5G Paranhos, a Associação de Solidariedade e Ação Social de Ramalde (ASAS) e a Associação Nacional e Internacional Cigana Techari

Ao longo dos três dias de formação, num total de 12 horas, as pessoas participantes foram convidadas a partilhar situações concretas e a aprender com as situações ou dilemas das demais, e a refletir sobre como aplicar competências interculturais nessas situações. As sessões dos dias 8 e 10 de julho foram dinamizadas por Mab Marques, consultora da RPCI, com o apoio da coordenadora de projetos da RPCI, Inês Granja. E a sessão do dia 9 de julho ficou a cargo da REEI – Rede de Escolas para a Educação Intercultural (uma iniciativa conjunta da AIMA – Agência para a Integração, Migrações e Asilo, I.P., do Ministério da Educação através da Direção-Geral da Educação e da Fundação Aga Khan Portugal), parceira do projeto Intercultural Educators. A formação foi guiada por Thaissa Cavalcanti e Diana Fernandes, da AIMA, e Teresa Oliveira e Mónica Mascarenhas, da Fundação Aga Khan.

O primeiro dia centrou-se na tomada de consciência dos principais conceitos que estão na base das Competências Interculturais. O dia arrancou com o enquadramento teórico sobre diversidade, competências interculturais e identidade, com o intuito de incentivar uma reflexão pessoal das pessoas participantes sobre os próprios preconceitos e estereótipos. Valorizando as diferentes identidades, ligadas a uma multiplicidade de referências culturais, foi sublinhada a necessidade de reconhecer estereótipos e preconceitos como passo fundamental para alcançar uma verdadeira inclusão que celebre a diversidade.

Por sua vez, o segundo dia centrou-se em desenvolver confiança na aplicação dos Princípios Interculturais na sua prática. Esta manhã de formação focou-se no desenvolvimento de ferramentas para a criação de espaços de participação e redes de cooperação. A proposta foi pensar a interculturalidade como um processo coletivo, em que diferentes atores trabalham em conjunto para construir um espaço educativo verdadeiramente inclusivo. A sessão salientou o trabalho em rede como uma das chaves para uma sociedade plural, que deve envolver escolas, câmaras municipais, juntas de freguesia, associações e outras organizações locais, numa lógica de colaboração contínua e compromisso com a inclusão. 

E, por último, o terceiro, focou-se em desenvolver competências de comunicação intercultural e preparar as ações de sensibilização locais. Foram trabalhados tópicos de trabalho como a Cadeia da Discriminação, níveis de discriminação, empatia e interação intercultural e, depois disso, foi dado a conhecer o Workshop Antirracista, realizado no ano anterior, no âmbito do projeto Escolas Interculturais. Este workshop da RPCI tem como objetivo sensibilizar crianças, jovens e profissionais de educação para a discriminação racial e as formas de a prevenir e combater e está disponível no Guia Abordagem Intercultural nas Escolas: Orientações para Professores, desenvolvido pela RPCI. Como forma de aplicar os conhecimentos adquiridos nos três dias da formação, e como forma de preparação das ações de sensibilização do projeto, as pessoas participantes foram desafiadas a recriar o Quiz que integra o Workshop Antirracista e a refletir sobre a sua aplicação noutros tópicos, tal como anticiganismo, migrações, diálogo interreligioso, combate ao discurso de ódio e igualdade de género. 

Promover a educação intercultural é investir numa sociedade mais justa, inclusiva e preparada para acolher a diversidade. Os próximos passos do projeto, para além das ações de sensibilização, incluem, nomeadamente, um webinar nacional sobre cuidados a ter na criação e implementação de ações interculturais, um conjunto de 3 episódios do Podcast Portugal Plural (sobre o valor do desenvolvimento de competências interculturais; uma prática no âmbito do desenvolvimento de competências interculturais; e, por último, o que é a mediação linguística), e um Webinar Internacional dirigido a toda a Rede ICC, nos tópicos centrais do projeto.

#cidsdesinterculturais #interculturaleducators

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Cidades portuguesas partilham práticas sobre o desenvolvimento de competências interculturais nas escolas

Por: Inês Granja

Na manhã do passado dia 3 de junho, decorreu a Partilha de Práticas do projeto anual da RPCI, financiado pelo Programa das Cidades Interculturais do Conselho da Europa, o Intercultural Educators. Neste encontro aberto a todas as Cidades da RPCI, estiveram reunidas 19 pessoas, tendo marcado presença as Cidades que são parte do consórcio responsável pela gestão deste projeto, Barcelos, Oeiras, JF Paranhos e Porto e, ainda, Fundão, Loures, Odemira, Portimão e  Vila Verde.

O evento teve por objetivo partilhar práticas de incremento das competências interculturais do staff das autarquias, profissionais de ensino e crianças e jovens estudantes. Tratou-se da primeira atividade do projeto Intercultural Educators que foi aberta igualmente a cidades em processo de adesão. Até então, este projeto, focado em valorizar positivamente a diversidade nos contextos escolares e no seio da comunidade, que se iniciou no mês de maio e termina em novembro, já contava com três reuniões do consórcio e uma reunião com a entidade parceira – REEI – Rede de escolas para a educação Intercultural. 

De acordo com o Glossário de Termos-Chave do Conselho da Europa, deter competências interculturais significa, por definição:

A capacidade de compreender e respeitar os outros para além de todos os tipos de barreiras culturais. As competências interculturais referem-se ao conjunto de conhecimentos e aptidões necessários para que as pessoas e as organizações atuem de forma intercultural. Inclui o conhecimento dos princípios interculturais, como os direitos humanos, a igualdade, a anti-discriminação, a vantagem da diversidade, a interação, a participação, etc., e uma série de competências transversais (como a empatia, o pensamento crítico, a capacidade de ouvir e interagir com outras pessoas de forma não violenta, etc.).  A competência intercultural não é apenas necessária na administração pública, mas deve também ser integrada no público em geral.

A Partilha de Práticas centrou-se nas experiências de três cidades no desenvolvimento de competências interculturais, de crianças, jovens e staff municipal e das escolas.  Apresentaram práticas as cidades de Barcelos, Oeiras e Porto:

Barcelos

Barcelos apresentou uma ação de sensibilização focada na promoção do diálogo intercultural em contexto escolar, implementada entre janeiro e maio de 2025 pela divisão de Ação Social e Saúde do Município. O staff da autarquia deslocou-se a duas escolas para realizar esta ação que tinha por objetivo fomentar a interculturalidade em jovens estudantes do 2.º e 3.º ciclos. A ação, com uma duração de 2h, foi replicada ao longo dos meses, abrangendo um total de 7 turmas e 120 alunos. A ação de sensibilização organizada e levada a cabo pela cidade passava por desenvolver uma reflexão conjunta acerca do conhecimento sobre a diversidade cultural em presença, reconhecer as vantagens da mesma, assim como partilhar os desafios sentidos e identificar formas de os superar. O exercício proposto envolveu pessoas de diferentes pertenças identitárias, circunstância essa que foi revertida em favor do aprofundamento do exercício, tendo estas sido chamadas a contribuir para a desconstrução de mitos e estereótipos sobre as suas pertenças (culturas/nacionalidades/religiões…). Para cada sessão foram convidadas pessoas de diferentes nacionalidades para apresentar o seu país de origem e algumas curiosidades acerca do mesmo, incluindo jovens de nacionalidade portuguesa. 

Oeiras

Oeiras trouxe para a Partilha uma ação inserida num projeto de mediação intercultural local. No âmbito da intervenção do Contrato Local de Segurança de Oeiras, encontra-se a ser desenvolvido um Plano de Intervenção Integrada com as Comunidades Ciganas do qual faz parte um projeto de mediação intercultural em contexto escolar. Toda a comunidade escolar das Escolas do 1º, 2º e 3º Ciclos do Agrupamento de Escolas de Carnaxide-Portela é abrangida pelo projeto de mediação intercultural, apesar de este ter como maior enfoque crianças e jovens das comunidades ciganas as quais representam cerca de 25% de toda a comunidade escolar do Agrupamento e revelam elevadas taxas de absentismo. O projeto, que é desenvolvido pela TECHARI – Associação Nacional e Internacional Cigana (ouvir aqui o nosso episódio de PODCAST “Portugal Plural” com entrevista a esta associação), conta com a presença de duas pessoas mediadoras escolares, um homem e uma mulher. O seu trabalho passa pelo incentivo à presença na escola, pelo acompanhamento nos tempos livres e pela facilitação da comunicação dentro da comunidade escolar e desta com as famílias destas crianças e jovens. Com o fito de comemorar o Dia Internacional das Pessoas Ciganas, ficou patente na Escola Básica Sophia de Mello Breyner, a exposição fotográfica “Dar Vida ao Passado Mais Esquecido”. A exposição, criada pelas pessoas mediadoras da TECHARI, com o objetivo de promover o conhecimento e a valorização da diversidade cultural, reforçar o diálogo intercultural, combater estigmas e promover o respeito pelas diferentes identidades presentes no território, foi seguida de um momento musical, protagonizado por crianças e jovens do Agrupamento.

Porto

A Cidade do Porto partilhou a implementação do projeto “Clube da Interculturalidade”. Este projeto trata-se de uma iniciativa educativa voltada para estudantes dos 8 aos 16 anos de uma escola do Bairro do Cerco, com o objetivo de estimular o pensamento crítico e promover a reflexão sobre a inclusão. Baseado na participação ativa e na ação colaborativa, abrange seis etapas: reflexão sobre a diversidade e a exclusão estrutural; identificação e compreensão dos tipos de violência; participação democrática e tomada de decisão coletiva; exploração de formas de expressão contra a violência; criação e produção de materiais de sensibilização e, por último, aplicação prática e sensibilização comunitária. 

No final do evento foi aberto espaço para perguntas e respostas e estimulado o networking entre participantes. 

Como se referiu antes, a partilha de práticas dirigida às cidades consistiu na primeira atividade do Intercultural Educators. Ao longo dos próximos meses serão implementadas as demais atividades do plano do projeto, que se baseia na premissa de que a educação é um dos elementos cruciais numa estratégia intercultural com impacto a longo termo, com efeitos ao nível interpessoal, social e político. 

No futuro próximo, já no mês de julho, entre os dias 8 e 10 de julho, membros do staff das Cidades do consórcio, juntamente com pessoas singulares e entidades convidadas por cada uma, vão participar na formação em competências interculturais. A formação criada a pensar no trabalho do staff das autarquias e de profissionais de educação (docentes, pessoal auxiliar e administrativo, pessoas mediadoras, prof. de  psicologia, entre outros) terá uma duração de 12 horas e propõe-se a desenvolver as competências interculturais – conhecimentos, atitudes e aptidões – ao nível organizacional e individual. Tem por objetivo fortalecer as competências das pessoas participantes para que possam dinamizar ações de sensibilização junto dos públicos com quem trabalham, ainda no âmbito deste projeto.

Pessoas interessadas podem desde já fazer a sua inscrição junto das autarquias de Oeiras, Porto, Barcelos e freguesia de Paranhos (Porto).

O projeto prevê como próximas atividades: 

  • Três ações de sensibilização com crianças e jovens, dinamizadas pelas pessoas participantes na formação de competências interculturais
  • Um webinar nacional para profissionais de ensino sobre cuidados a ter na criação e implementação de ações interculturais, agendado para 24 de setembro (programa e inscrições em breve)
  • Um webinar internacional para a rede internacional (ICC), em data a agendar
  • Três posts e três episódios de podcast 

O consórcio do projeto tem acordado o desenvolvimento de algumas destas atividades com a colaboração de entidades parceiras como a REEI. 

No ano de 2024, o projeto anual da RPCI, Escolas Interculturais, também procurou impactar sobre o contexto educativo. É possível rever as práticas partilhadas ao longo deste no Guia Abordagem Intercultural nas Escolas, publicado no final do ano passado.

Neste tópico, a rede internacional de cidades interculturais (ICC) detém um inventário amplo, onde se encontram nove práticas de Cidades da RPCI, Amadora, Braga, Cascais, Lisboa, Oeiras e Portimão.

Para mais informações, entre em contacto com geral@cidadesinterculturais.pt | 938786857

#cidadesinterculturais #interculturaleducators

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18 junho – Dia Internacional de Combate ao Discurso de Ódio

Por: Marta Pereira e Carla Calado

A 18 de junho de 2025 assinalou-se o Dia Internacional de Combate ao Discurso de Ódio. No mesmo dia, foi publicado o relatório da Comissão Europeia contra o Racismo e a Intolerância (ECRI), relativo a Portugal, que alertou para o aumento preocupante do discurso de ódio no país.

Enquanto a RPCI trabalha para desconstruir estas narrativas de ódio através do projeto STAND, convidamo-lo a refletir sobre o que se entende por discurso de ódio e a conhecer melhor o trabalho que temos vindo a desenvolver para o combater.

Segundo o Conselho da Europa, entende-se por discurso de ódio:

“Todas as formas de expressão que propagam, incitam, promovem ou justificam o ódio, a violência ou a discriminação contra uma pessoa ou grupo de pessoas, com base em características ou estatutos reais ou atribuídos, como a ‘raça’, cor, língua, religião, nacionalidade, origem étnica ou nacional, idade, deficiência, sexo, identidade de género ou orientação sexual.” 

O relatório da ECRI sublinha que, apesar da escassez de dados oficiais, diversas organizações da sociedade civil e entidades independentes têm vindo a denunciar um crescimento significativo do discurso de ódio em Portugal,  que visa sobretudo pessoas Migrantes, as comunidades Ciganas, a população LGBTI e pessoas Negras.  

Entre os aspetos destacados no relatório estão:

  • a normalização do discurso xenófobo e racista por parte de representantes políticos, em particular com discursos anti-imigração;
  • persistência da definição de perfis raciais (racial profiling) e de abusos por parte de agentes policiais;
  • o discurso de ódio online;
  • e os casos de violência motivada por ódio racial, por vezes associada a grupos neonazis.

Particular preocupação merece o discurso anti-migração, especialmente dirigido a pessoas migrantes não europeias, como os de outros países de língua oficial portuguesa e do sul da Ásia. Altamente amplificado por grupos anti-imigração, está cada vez mais presente nas discussões políticas, nomeadamente através da relação errada entre migração e criminalidade – uma retórica sem base factual e já negada pelo diretor nacional da Polícia Judiciária

No mesmo mês em que se assinalou o combate ao Discurso de Ódio, ocorreram vários episódios violentos de inspiração racista e xenófoba em Portugal:

Perante esta escalada de violência e intolerância, torna-se cada vez mais urgente desconstruir as narrativas de ódio que a alimentam e proteger as comunidades mais afetadas.

Uma forma de combater o discurso de ódio é através da promoção de narrativas alternativas. Estas não partem do princípio que basta contrariar ou denunciar as narrativas negativas, propõem, antes, criar uma alternativa de pensamento sobre as situações, assente nos Direitos Humanos e focada em interpretações positivas da realidade. 

É precisamente nesse sentido que atua o projeto STAND, atualmente a ser desenvolvido em Portugal pela RPCI, e que tem como um dos seus principais objetivos a construção de narrativas que valorizem a diversidade e o contributo das minorias para o desenvolvimento da sociedade

Neste projeto, a RPCI envolve quatro cidades: Barcelos, Loures, Vila Verde e Viseu, que participaram em momentos de diagnóstico que permitiram aferir as principais narrativas opressoras vigentes em cada local. Cada cidade elegeu os temas considerados prioritários, tendo Viseu e Barcelos elegido as narrativas que afetam as comunidades Ciganas, Loures as narrativas dirigidas a pessoas jovens de origem estrangeira e Vila Verde as dirigidas a comunidades de diversas origens. 

Na semana passada iniciou-se uma segunda fase do projeto, com formação para agentes locais em Barcelos, Vila Verde e Viseu com participação de cerca de 52 pessoas no total. Estas três ações de formação permitiram refletir sobre e desconstruir preconceitos, identificar as raízes das narrativas opressoras e da desinformação que fundamentam o discurso de ódio e aprender sobre como construir novas narrativas.

Formação com agentes locais em Barcelos

Nestas ações, foram analisados os processos sociais pelos quais são desenvolvidas e disseminadas narrativas opressoras, muitas vezes promotoras do ódio e da intolerância e potenciado o debate sobre os mesmos.

Perante o crescimento do discurso de ódio em Portugal, é fundamental somar esforços e afirmar que a discriminação não tem lugar numa sociedade democrática. Foi nesse espírito que a Associação Portuguesa para a Diversidade e Inclusão (APPDI), a Amnistia Internacional Portugal e a Associação CRESCER lançaram a Carta Aberta “Ódio não é Opinião: Contra a discriminação em Portugal”. A RPCI subscreve esta iniciativa e convida todas as pessoas e organizações a juntarem-se a este apelo em defesa dos Direitos Humanos e da inclusão.

Formação com agentes locais em Vila Verde

Acreditamos que apenas pelo diálogo e pela educação é possível construir uma sociedade mais inclusiva e intercultural, que valoriza a diversidade e favorece a verdadeira justiça social.

De seguida será realizada a formação em Loures e workshops de co-criação de narrativas em todas as cidades com as comunidades visadas, implementado metodologias participativas e de colaboração entre a autarquia, serviços públicos e as comunidades. 

Formação com agentes locais em Viseu

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#westandtogether #ICCities #cidadesinterculturais #TAKEASTAND

A RPCI dá as boas vindas a Vila Nova de Gaia!

É com muito orgulho e prazer que recebemos mais um município membro na rede!

Acompanhando os fluxos migratórios mundiais decorrentes do fenómeno da globalização, o concelho de Vila Nova de Gaia tem enfrentado crescentes desafios inerentes à interculturalidade e ao aumento exponencial da imigração no território que, na última década, verificou um aumento superior a 200%. Nesta conjuntura, tem sido reforçado um trabalho social colaborativo que procura salvaguardar os direitos fundamentais dos imigrantes que chegam a este território, através de um acolhimento humanizado e da inclusão social de todos.

Vila Nova de Gaia à beira rio

É compromisso do Município de Vila Nova de Gaia contribuir para uma sociedade mais plural e inclusiva, enquanto território que tem integrado, desde há vários anos, a temática da interculturalidade nos seus documentos estratégicos de planeamento de políticas públicas (https://www.cm-gaia.pt/pt/cidade/acao-social/interculturalidade/), o que se tem refletido numa maior aposta em projetos de intervenção social nesta matéria.

Rota da Interculturalidade (https://www.cm-gaia.pt/pt/cidade/acao-social/interculturalidade/rota-da-interculturalidade/) é um evento anual que enaltece a diversidade cultural através de iniciativas diversificadas e inspiradoras, potenciadoras do diálogo intercultural entre os migrantes e os grupos étnicos existentes no concelho e a sua comunidade de acolhimento. O município disponibiliza também serviços de atendimento especializado para informação e apoio destinado a facilitarem a sua integração, nomeadamente o Gabinete de Apoio ao Emigrante (GAE) e o Centro Local de Apoio À Integração de Migrantes (CLAIM).

Damos os parabéns a Vila Nova de Gaia por esta iniciativa e compromisso!

Podem consultar o website do município de Vila Nova de Gaia e seguir as suas redes sociais:

Facebook: http://www.facebook.com/presidentecamaragaia?fref=ts

Instagram: https://www.instagram.com/cm_gaia/

YouTube: https://www.youtube.com/user/GaiaTVMunicipio/videos

Aproveite para conhecer todas as cidades da RPCI, aqui:

https://cidadesinterculturais.pt/cidades-aderentes-2/

#cidadesinterculturais #ICCities

(Take a) STAND: A voz das pessoas jovens 

Por: Sofia Brito

No âmbito do Projeto STAND, a Câmara Municipal de Loures e a RPCI organizaram um evento de convívio e reflexão entre jovens no passado 24 de maio, no Parque Nacional do Cabeço de Montachique, Loures, com o objetivo de refletir sobre as narrativas existentes que afetam negativamente as suas vidas. 

Narrativas Alternativas: o que são e porque importam?

Nos dias de hoje, as pessoas jovens estão imersas num turbilhão de informações, opiniões e histórias que circulam rapidamente através das redes sociais, amizades e até mesmo de maneira informal, nas ruas. Esses “rumores” – muitas vezes distorcidos ou baseados em preconceitos – têm um grande impacto na forma como pessoas jovens se percebem, percebem as outras pessoas e nas relações sociais que estabelecem.

As narrativas alternativas têm sido uma ferramenta poderosa para contrariar as narrativas dominantes e estabelecer um espaço de reflexão crítica sobre questões como o racismo, a igualdade de género e sobre outras formas de discriminação. Ao explorar “o que se diz por aí” – o que é contado, mas também o que é escondido ou distorcido – podemos ajudar pessoas jovens a falar sobre o que as afeta e a desenvolver uma visão mais empática e justa sobre o que afeta outros grupos de jovens.

No dia 24 de maio a Câmara Municipal de Loures convidou a RPCI para dinamizar uma atividade no Parque Nacional do Cabeço de Montachique com jovens dos diferentes bairros do Município para marcar o dia internacional da Diversidade Intercultural ( 21 de maio). Neste evento, para além de atividades radicais e de convívio entre bairros, vivenciou-se um momento de partilha e reflexão sobre as narrativas ouvidas pelas pessoas jovens.

Narrativas Alternativas: Que Rumores ouvem as pessoas Jovens?

Entre as narrativas que as pessoas jovens mencionaram estão narrativas de cariz racista, xenófobo (face a pessoas migrantes), sexista, idadista (sobre as pessoas jovens) e ainda relacionadas com as aptidões escolares e académicas, temas muitas vezes alimentados por estereótipos e desinformação, onde as narrativas alternativas podem ser fundamentais. Embora o mundo tenha feito avanços importantes nas últimas décadas, ainda existem muitas “histórias” a circular sobre as pessoas de diferentes idades, géneros, etnias e culturas que reforçam preconceitos.

Num primeiro momento cada jovem colocou a sua ideia em post-its e verificou-se através dessas ideias que muitos rumores ainda são passados como verdades, como a ideia de que pessoas n*gras são mais propensas a cometer crimes, ou que as pessoas migrantes trazem desvantagens económicas, que “devem voltar para a sua terra” etc… Essas histórias não apenas distorcem a realidade, mas também contribuem para a marginalização de grupos inteiros.

As narrativas alternativas e momentos como este podem incluir a promoção de histórias reais e inspiradoras sobre a diversidade, onde jovens de diferentes origens  e culturas compartilham as suas experiências e debatem sobre o impacto que têm nas suas comunidades. 

A igualdade de género foi outra área crucial onde os rumores e as narrativas tradicionais apontadas por este grupo de pessoas jovens reproduzem ideias que podem moldar negativamente as atitudes e comportamentos, tal como a ideia de que os homens são “naturais” líderes e provedores, enquanto as mulheres são vistas como mais emocionais, voltadas para os cuidados domésticos e de família. Esses estereótipos têm raízes profundas e continuam a influenciar as interações sociais, muitas vezes de forma inconsciente.

Para muitas pessoas jovens, certos comportamentos e profissões ainda são “designados” como mais adequados para um género do que para o outro. Por exemplo, a ideia de que os homens não podem mostrar vulnerabilidade ou prestar cuidados ou que as mulheres não devem ocupar cargos de liderança ainda está muito presente. Foi referido também que a maneira como as mulheres se vestem não pode traduzir como ela está na sociedade, que no fundo é livre de se expressar da maneira mais confortável para si.

As narrativas alternativas, porém, ajudaram a quebrar essas barreiras. As pessoas jovens quiseram mostrar que a igualdade de género vai além da simples divisão de tarefas. Cada vez mais, se questionam os papéis sociais e exploramos as  nossas próprias identidades sem as restrições impostas pelos estereótipos de género. 

Para muitas pessoas jovens, ouvir rumores sobre diferentes grupos pode ser uma forma de moldar suas percepções e atitudes. Em muitos casos, isso é prejudicial, pois reforça estigmas e práticas discriminatórias.

Ao proporcionar espaços para estas pessoas jovens partilharem suas próprias histórias e aprenderem sobre as realidades dos outros, o projeto STAND pode atuar como um agente transformador. A atividade culminou com a eliminação de todos os rumores negativos numa fogueira, de forma a que assim não se perpetue esses mesmos rumores, no seu sentido figurado.

Por fim, as pessoas jovens participantes foram convidadas a identificar narrativas alternativas às apontadas, dizendo de sua justiça o que gostariam que fosse dito acerca destas questões. Abaixo deixamos algumas destas narrativas:

“O lugar da Mulher é onde ela quiser!”

“Os corpos das Mulheres são sempre incríveis!”

“As mulheres são as únicas que se devem sentir bem com o seu próprio corpo!”

“Eu sou N*gro com orgulho!”

“Os N*gros são inteligentes!”

“Portugal é de todos!”

“Os N*gros são lindos!”

“Os m&grantes têm que ser valorizados!”

“Nós temos opinião!”

No final, ao fazerem uma avaliação do que foi experienciado, os jovens deixaram uma apreciação positiva enfatizando a importância do tema e o gosto em terem participado nas atividades que foram realizadas; tanto no worshop como nas atividades de arborismo. A tarde como a que vivemos, num ambiente descontraído, favoreceu o debate e a empatia e privilegiou a troca de experiências e a desconstrução de narrativas, co-criando alternativas mais inclusivas e baseadas na compreensão mútua. Ao questionar estereótipos estamos a promover uma cultura de respeito e igualdade.

Em conjunto, vamos criar novas Narrativas. Acompanhem o projeto STAND!

Podem saber mais sobre o projeto, aqui (em Inglês): https://icei.it/en/progetti/stand/

Outro site interessante, relacionado com este tema: https://odionao.com.pt/

#westandtogheter #ICCities #cidadesinterculturais #TAKEASTAND

Dia Mundial da Diversidade Cultural: Promovendo o Diálogo e o Respeito

Por: Sofia Brito

O Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento, celebrado em 21 de maio, foi proclamado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2002. A data busca promover a valorização da diversidade cultural e destacar sua importância no desenvolvimento sustentável, na paz e no diálogo entre os povos.

A diversidade cultural refere-se à multiplicidade de formas pelas quais as pessoas expressam a sua cultura. Isso inclui idiomas, religiões, tradições, gastronomia, expressões artísticas, modos de vida e sistemas de valores. Cada cultura contribui com uma visão única do mundo e, juntas, compõem um mosaico enriquecedor da experiência humana.

Imagem que ilustra o Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento (gerada por Inteligência artificial)

A RPCI quer assinalar esta efeméride como forma de nos conectarmos e fomentar a troca de ideias. Mas sabemos que isso também representa desafios… e é nessa premissa que buscamos:

. Fomentar o diálogo entre culturas diferentes, promovendo o respeito mútuo.

. Combater o preconceito, o racismo e a intolerância.

. Valorizar as contribuições culturais de diferentes povos para o desenvolvimento social, económico e ambiental.

. Apoiar o intercâmbio cultural e a inclusão de grupos marginalizados.

. Ter a diversidade como motor de desenvolvimento.

A diversidade cultural é essencial para o progresso da humanidade. Em sociedades diversas, a troca de conhecimentos e experiências enriquece a inovação, a criatividade e a cooperação. A cultura também desempenha um papel vital na erradicação da pobreza e na promoção de sociedades mais justas e igualitárias.

A diversidade cultural é tão necessária para a humanidade quanto a biodiversidade é para a natureza. Proteger a cultura é, portanto, proteger a dignidade humana.

Neste Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento, convidamo-los a refletir sobre o valor das diferenças e sobre como o respeito à diversidade pode conduzir-nos a um mundo mais justo, harmonioso e sustentável. Celebrar essa data é reconhecer que, apesar das nossas diferenças, todas as pessoas fazem parte da mesma humanidade.

Aproveitamos para divulgar que o município de Loures convidou a RPCI para parceira do Plano Municipal de Integração de Migrantes (que teve início no final de 2024 e vai até março de 2027), uma medida apoiada pelo FAMI. Neste momento, encontramo-nos na fase de atualização do diagnóstico e revisão do plano anterior.

#cidadesinterculturais

O novo projeto STAND está em curso!

Por: Eva Calado

Com a conclusão do primeiro encontro internacional de formação, lançámos oficialmente o novo projeto STAND – Strengthening Towns’ Activation for New Narratives on Diversity.

O evento de formação reuniu especialistas, redes e membros das autoridades locais.

Coordenado pelo ICEI, involve 15 cidades europeias em 4 países (Itália, Espanha, Portugal e Polónia) que estão a trabalhar em conjunto para co-criar novas narrativas e destacar o valor da coexistência na diversidade e a contribuição dos grupos sub-representados para o desenvolvimento social e cultural das cidades e da Europa como um todo.

O processo envolverá também organizações da sociedade civil activas nos diferentes contextos locais, em especial as que trabalham com jovens, para que possam participar ativamente no processo de criação e divulgação de narrativas alternativas.

O evento de formação de dois dias (26 e 27 de março) no Laboratorio Aperto em Parma, reuniu especialistas, redes e membros das autoridades locais. Em conjunto, partilhámos experiências, exploramos os desafios da comunicação intercultural e contrariamos a desinformação, enquanto refletimos sobre o poder das narrativas a nível local.

O projeto STAND será uma importante oportunidade de intercâmbio e cooperação entre as cidades europeias envolvidas, cujos resultados serão promovidos no âmbito do Programa Cidades Interculturais promovido pelo Conselho da Europa e coordenado, em Portugal, pela RPCI.

Um agradecimento especial à hospitalidade do Município de Parma, às pessoas especialistas: Ika Trijsburg, Carla Calado, Dani de Torres e Claudio Tocchi e a todas as pessoas participantes.

#TAKEASTAND! #cidadesinterculturais

ℹ️ STAND é um projeto financiado pela União Europeia e coordenado pelo ICEI – Istituto Cooperazione Economica Internazionale, implementado em conjunto com a RPCI – Rede Portuguesa das Cidades Interculturais,Diversit e as cidades de Lublin e Wroclaw.

Pessoas peritas: Ika Trijsburg, Carla Calado, Dani de Torres e Claudio Tocchi

Cidade de acolhimento: Comune di Parma

STAND: estudantes de Barcelos participam em workshop sobre narrativas alternativas no Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial

Por: Inês Granja

Legenda: Produto de uma das etapas de trabalho do workshop

Na manhã do passado dia 21 de março, a RPCI esteve na cidades de Barcelos para, no âmbito do projeto STAND, e em conjunto com o município, implementar uma ação de sensibilização com jovens. Três turmas da Escola EB 2, 3 de Manhente foram convidadas a celebrar na biblioteca escolar o 60.º aniversário da Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial e a abrir as festividades do Dia Internacional das Pessoas Ciganas, que se celebra a 8 de abril. O evento contou também com a presença de staff municipal e de profissionais de ensino. A abertura da iniciativa ficou a cargo do Chefe de Divisão da Ação Social e Saúde e a sessão foi guiada pela coordenadora de projetos da RPCI, Inês Granja, com a colaboração da técnica do município de Barcelos, Tânia Carvalho. Houve ainda um momento de conversa com a barcelense cigana Alcina Monteiro, no qual foi convidada a participar Natália Santos, técnica do projeto Escolhas com vasta experiência de trabalho com comunidades ciganas locais.

A ação de sensibilização em Barcelos foi a primeira atividade presencial do projeto STAND em Portugal, que iniciou em janeiro deste ano e termina em agosto de 2027.

 STAND é um projeto internacional, fruto das relações desenvolvidas no âmbito do Programa de Cidades Interculturais do Conselho da Europa. Este projeto tem como propósitos: apoiar as cidades europeias na construção de narrativas que valorizem a diversidade e o contributo das minorias para o desenvolvimento social; envolver e capacitar as organizações da sociedade civil, em particular as que trabalham no domínio da juventude, no processo de construção e divulgação de narrativas alternativas; e aumentar o intercâmbio e a cooperação entre as cidades europeias sobre os temas-alvo do projeto. O STAND envolve cidades e organizações da sociedade civil de 4 países, Espanha, Itália, Polónia e Portugal.

Esta ação com jovens do ensino básico teve por objetivos fomentar a empatia com pessoas ciganas, incentivar a reflexão sobre as interações com as pessoas ciganas e promover narrativas positivas. Num primeiro momento, foi promovida uma reflexão individual e conjunta e, depois, num segundo, um diálogo aberto com Alcina Monteiro, para desconstruir preconceitos e estereótipos sobre as pessoas e as comunidades ciganas.

Duas das três turmas envolvidas nesta atividade já tinham comemorado o Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial no ano passado, numa atividade que veio a ser considerada entre as boas práticas apresentadas pelo projeto Escolas Interculturais (projeto anual 2024 da RPCI) ao Programa das Cidades Interculturais, do Conselho da Europa, e que consta do Guia Abordagem Intercultural nas Escolas, criado pela RPCI no mesmo projeto.

Em breve, traremos novidades acerca do projeto STAND, cuja kick-off meeting se encontra a decorrer, neste momento, em Parma, Itália.

#cidadesinterculturais #takeastand

EPIC: Profissionais de Juventude reúnem em Santa Maria da Feira para identificar caminhos na promoção da participação e inclusão de jovens

Nos dias 13 e 14 de março, Santa Maria da Feira acolheu o Encontro Nacional de Profissionais de Juventude. Esta foi a primeira atividade de um conjunto de ações de âmbito nacional planeadas para o projeto EPIC_IDEA – Empoderar Participação Jovem para Comunidades Inclusivas e Plurais, um projeto transnacional impulsionado pelas relações criadas no seio da Rede Internacional das Cidades Interculturais. O evento, co-organizado pela Rede Portuguesa de Cidades Interculturais e Santa Maria da Feira, juntou profissionais de juventude das várias cidades envolvidas (Cascais, Santa Maria da Feira e Vila Verde) com os objetivos de debater os desafios quotidianos de jovens e de profissionais de juventude, e promover a aprendizagem de novas ferramentas. Nestes dois dias de trabalho, staff municipal e técnicos de diferentes organizações da sociedade civil (Associação Juvenil Rota Jovem; Aproximar, Cooperativa de Solidariedade Social; Delegação de Braga da Cruz Vermelha; Ludoteca de Alcoitão; Take It 9G; Juventude Unida do Fim do Mundo; Helpo; CIRAC) apresentaram práticas, estratégias e atividades que fomentam a participação e inclusão de jovens. Houve ainda oportunidade para formação em duas metodologias essenciais a alavancar durante o projeto: Antirrumores (RPCI) e Futures Thinking (RPCI & Clube Intercultural Europeu). No período do evento, foi ainda possível avançar no planeamento das próximas etapas do projeto, nomeadamente do Encontro Nacional de Jovens (Cascais), que está agendado para maio. O programa garantiu, por fim, diferentes momentos de networking, no sentido de reforçar e promover laços e sinergias entre participantes: foi realizada uma visita ao Castelo e a algumas pastelarias icónicas da cidade para a tradicional fogaça e caladinhos.

#EPICYOUTH

#YouthEngagement

#InclusionMatters 

#CommunityAction 

#YouthVoice 

#BeEPIC 

#cidadesinterculturais

Chamada #EPICYOUTH

Neste Dia Mundial da Justiça Social, sob tema “Fortalecer uma Transição Justa para um Futuro Sustentável”, partilhamos as atualizações de uma das nossas iniciativas: EPIC_IDEA (Empoderamento da Participação Juvenil para Comunidades Inclusivas e Plurais).

Porque é que é importante? É essencial ter em conta as vozes das pessoas jovens quando se discute o crescimento económico, a resiliência climática e a inclusão. Um dos principais objetivos do EPIC_IDEA é amplificar estas vozes para influenciar políticas que promovam a justiça social, tanto a nível local como global.

O que está a acontecer agora? Estamos atualmente a aprofundar a nossa fase de Análise do Diagnóstico Participativo (WP2), alimentada pelos resultados dos inquéritos dos nossos países parceiros: Itália, Hungria, Espanha e Portugal.

O que é que descobrimos? 🤔 Os nossos inquéritos dirigidos a jovens (com idades entre os 12 e os 24 anos) e a profissionais de juventude revelaram informações essenciais sobre as necessidades de inclusão e diversidade nas comunidades.

Identificámos:
– Desafios recorrentes
– Temas silenciados
– Ideias revolucionárias para um impacto local e europeu

O que é que se segue? Estamos a realizar os nossos grupos de discussão e a produzir um relatório abrangente para partilhar estas descobertas cruciais. é Aqui que o projeto EPIC_IDEA fica ainda melhor!

🌟 Queres moldar o futuro da tua comunidade? Segue-nos, verás em breve o lançamento do relatório e entra em contacto para saber como TU podes contribuir!

#EPICYOUTH #SocialJusticeDay #YouthEngagement #InclusionMatters #CommunityAction #YouthVoice #BeEPIC #cidadesinterculturais